quarta-feira, 6 de junho de 2012

Crescimento de produtos correlatos em farmácias


A farmácia é um estabelecimento no qual podemos adquirir medicamentos já prontos ou manipulados mediante prescrição médica, e correlatos.
O que são esses correlatos?
São produtos enquadrados nos conceitos de insumos farmacêuticos, podendo ser eles: produtos de higiene pessoal, cosméticos, perfumes, produtos dietéticos, óticos, entre outros.
Para estabelecer o que se pode vender em uma farmácia ou drogaria, existe uma resolução de diretoria colegiada (RDC) que contém listas de produtos que podem ser vendidos nestes estabelecimentos e os que não podem também. Se trata da RDC N° 44 de 2009, que dispõe sobre as boas práticas farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências.
Dentre os produtos permitidos encontramos medicamentos, plantas medicinais, cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal, mamadeiras, lixas de unha, alicates, barbeadores, brincos estéreis, desde que o estabelecimento preste serviço de perfuração de lóbulo auricular, lactantes, etc. Exemplos de produtos que não poderão ser comercializados em farmácias e drogarias: sorvetes, balas, pilhas, cartões telefônicos e chinelos.
Cada vez mais vem aumentando o número de produtos não medicamentosos vendidos em farmácias e drogarias, fato este que vem se intensificando mais ainda nos últimos 5 anos. Atualmente a farmácia tem se tornado um estabelecimento industrial muito voltado para fins lucrativos, e com isso a permissão da venda de correlatos farmacêuticos só tem estimulado mais ainda tal visão. A venda de alguns destes itens movimentou cerca de 7 bilhões dentre abril do ano passado e março de 2012 no Brasil, como é mostrado em uma notícia que você poderá ler acessando o link abaixo:

Crescimento de não medicamentos em farmácias


GRUPO: FARMACÊUTICOS DE PLANTÃO

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